Cuidados com a segurança dos pets no automóvel

Cuidados com a segurança dos pets no automóvel

Animais de estimação dentro do carro em movimento podem comprometer a segurança tanto do motorista e passageiros, como dos próprios pets. Se o motorista precisar frear abruptamente e o animal estiver solto, ele poderá ser arremessado dentro da cabine, tornando-se um projétil perigoso de mais de 1.000 kg e provocar graves ferimentos a todos. A situação é ainda pior caso o carro esteja envolvido em um acidente, como colisão frontal, lateral ou traseira. Estudo realizado nos EUA pelo CPS, sigla de Center for Pet Safety (Centro para Segurança dos Pets, em tradução livre), mostrou que um cão pesando em média 25 kg pode ser um elemento até fatal. O grupo sem fins lucrativos foi patrocinado pela Subaru para realizar os testes de maneira independente, com diversos tipos de equipamentos comercializados no mercado americano como arneses, gaiolas, caixas transportadoras e bancos desenvolvidos especificamente para acomodar pets.

Nestes testes de colisão foram utilizados “dummies dogs”, ou seja, bonecos de cães com diversos pesos para simular um pet de verdade. Foram projetados em três tamanhos de raças: Terrier Mix, de 11 kg; Border Collie, de 21 kg e Golden Retriever, de 34 kg.
Para garantir padronização nas avaliações a entidade baseou-se nas normas de banquinhos de segurança infantil em uma colisão frontal a 50 km/h. Muitos dos produtos testados ofereceram pouca ou nenhuma proteção. Em especial as gaiolas afixadas aos cintos de segurança no banco traseiro. A maioria deformou-se com o peso dos animais na colisão e algumas quebraram.
Transportadoras específicas para cães, de plástico reforçado, deveriam permanecer no lugar e conter o cão em seu interior. Apenas duas atenderam as exigências. Outro produto para acomodação das raças de menor porte também não foi aprovado.
Por fim avaliaram-se diversos arneses de peitoral presos ao cinto de segurança do carro. A maioria basicamente se desfez durante os testes. Apenas três atenderam as exigências
 

O que deve ser feito para evitar acidentes

 
Apesar de nenhum dono de animal de estimação pensar em colocar a vida de seu pet em risco, nem todos dão a devida atenção. Pesquisa realizada pela American Automobile Association (AAA) constatou que 65% dos motoristas admitiram acariciar seus cães, tirar fotos ou se distrair com os animais enquanto dirigiam.
Outro estudo sobre comportamentos dos adultos, concluiu que dirigir e deixar um cão solto no carro mais do que dobra os minutos de distração ao volante, além de estressar todos a bordo.
Desviar os olhos do trânsito pode causar acidentes ou freadas que resultem em ferimentos. Por isso, restringir a movimentação dos bichinhos de estimação dentro do veículo, apesar deles não gostarem, é essencial para segurança de motorista, acompanhantes e pets.
Comportamento do cão inclui tentativas de escapar do carro, latir ou atacar janelas e portas, andar nervosamente no colo do motorista, mover-se inquieto pela cabine do carro, além de bloquear espelhos retrovisores e linhas de visão. Travessuras são adoráveis, mas fazem o motorista​ tirar os olhos da pista.
Especialistas destacam a prática muito comum de passear com o cão e deixá-lo manter a cabeça para fora da janela. Algo muito danoso para o animal, especialmente em relação aos olhos. Se o carro tiver airbag acionado em caso de acidente, pode ferir gravemente ou até matar cães sentados no banco da frente.
 

Dicas gerais para segurança canina

 
Para a treinadora de cães Nicole Ellis, há uma solução mais indicada: adotar arnês de segurança específico para atuar em conjunto com o cinto de segurança no banco traseiro com correias superdimensionadas, bem mais resistentes do que as utilizadas em caminhadas. Única exceção é o peitoral simples, antipuxão, que pode asfixiar o animal no caso de colisão.
O arnês deve ser bem fixado no cinto de segurança, de preferência no meio do banco traseiro, mas de forma a ficar suficientemente confortável. Vai restringir alguns movimentos do animal que, com certeza, no começo não achará a solução muito agradável. Especialmente aqueles que já se acostumaram a ficar soltos dentro do veículo.
Ellis diz que inicialmente deve-se deixar o cão caminhar com o arnês pela casa por pequenos intervalos. Depois, leve-o para um curto passeio de carro até um lugar que ele goste, como parque ou praça, ofereça guloseimas e faça elogios. Também procure apresentar o arnês para ele e sempre o coloque antes de iniciar qualquer viagem.
Segundo a especialista, antes de você perceber, acomodar o cão com arnês e cinto de segurança se tornará algo tão corriqueiro, que ambos poderão aproveitar o passeio mais tranquilamente, em segurança e sem distrações.
Ela só não indica a solução para animais muito grandes, para os quais o melhor é a caixa transportadora de plástico devidamente reforçada. Estas peças custam atualmente nos EUA algo em torno de US$ 320 (cerca de R$ 1.600).  

https://www.webmotors.com.br/wm1/dicas/cuidados-com-a-seguranca-dos-pets-no-automovel

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